quinta-feira, novembro 08, 2007

Situação

No outro dia vi-me a braços com uma situação curiosa quando ia a sair do meu prédio.
De manhãzinha, saí do elevador e dirigi-me para a porta de entrada do prédio, reparando antes que o outro elevador também estava em movimento, o que significa que estava alguém estava a sair do mesmo. Achei por bem, como pessoa bem educada que sou, segurar na pesada porta para a minha vizinha do 8º poder passar. Contudo não fui lesto o suficiente a perceber que a senhora vizinha tinha um saco do lixo no elevador. No tempo em que o demorou a apanhar criou-se uma situação em que ficámos a uma distância tão grande um do outro que o meu gesto altruísta deixou de fazer sentido.
Resumindo, fiquei a segurar numa porta para uma pessoa que ainda ia demorar um bocadinho a chegar lá.
Outra vez, falhei na velocidade de raciocínio e não tomei a decisão certa, que seria largar a porta e continuar como se nada fosse; ao invés disso continuei agarrado à porta dando origem a uma nova situação: ou largava a porta que (bastante demorada) ia bater com estrondo na cara da minha vizinha, ou continuava ali feito maluco à espera, criando uma situação desconfortável onde só me passava pela cabeça que a senhora estaria a pensar que eu era um rebarbado qualquer que estava a espera para ver alguma coisa...

Como essa minha vizinha é a mãe de uma rapariga bem gira, que eu espero vir a conhecer um dia, achei por bem que era melhor ser considerado cromo que mal educado e portanto fiquei agarrado à porta. A decisão foi a certa, porque ela viu que eu estava ali à espera e deu uma corridinha e tudo, o que minorou um bocado a humilhação. Aliás, já a encontrei no elevador depois disso e conversámos, nada mais nada menos que, todos os oito andares, portanto as coisas até correram bem.

Cuidado com as portas.

**** e ][][

domingo, outubro 28, 2007

Desculpa...

Tenho 21 anos e sou obrigado a admitir que recentemente aprendi uma lição de vida daquelas.
Descobri que as nossas acções ou falta delas podem mesmo afectar os outros e de maneiras bem mais sérias que o nosso pequeno ego distraido poderia alguma vez desejar.
Há de facto pessoas que não o merecem e tu estás no topo da lista; ter alguém assim a entrar nas nossas vidas não é algo muito comum e muito menos deve ser levado de ânimo leve e sinto-me verdadeiramente envergonhado por te ter, sequer, dado motivos para questionares a tua importância para mim.

Desculpa, por me ter afastado. Desculpa, por me ter deixado afastar e por, consequentemente, te ter afastado. Desculpa, por não perceber as consequências das minhas acções. Desculpa, não ter conseguido ser a pessoa altruísta que devia. Desculpa não ter percebido, primeiro, que, verdadeiramente, estávamos diferentes e, segundo, desculpa por não ter tentado lidar com isso. Desculpa por ter deixado andar.


Acima de tudo... Desculpa ter-te feito chorar, foi a primeira e última vez.

*

sábado, outubro 27, 2007

Prejudice

O preconceito é lixado!
E isto porquê? Porque quando alguém que não se coaduna com os padrões de determinado grupo se aproxima do mesmo, logo se gera um burburinho mental em altos berros. Percebe-se perfeitamente que o sujeito em não conformidade com o ecossistema envolvente é injuriado e agredido de todas as maneiras conhecidas pelo Homem. Mas em silêncio e sem um único gesto.
Até aqui tudo bem, nada de novo. Todos sabem que o preconceito existe e todos os dias é posto em prática.
O estranho é a moral de quem o exerce. Passo a explicar:

Há uma loja de tatuagens, piercings e afins no Bairro Alto - esse antro de antros -, Bad Bones de seu nome. Loja essa que é frequentada por todo um carnaval de exemplares da espécie humana que, por uma razão ou outra, adoram metal, tinta e coisas tidas como alternativas. Já eu não gosto nem de metal, nem de tinta (só daquela p'ra pintar casas e assim, que cheira mesmo bem) e apenas aprecio uma ou duas coisas alternativas. Além disso tenho um ar de menino que é do conhecimento geral. Já esta cáfila... bem penso que cáfila resume tudo.
Assim sendo, eu entro no estabelecimento supra referido e sou instantaneamente bombardeado com os olhares mais preconceituosos desde que Maria Madalena foi apresentada aos apóstolos.
Olharam-me como se eu fosse o ser mais estranho que jamais tivessem observado. Sujeitos que todos os dias inserem pedaços de metal na pele das pessoas a olharem a minha pessoa com indignação. Como se nunca tivessem ultrapassado o espaço delimitador do estabelecimento onde se encontravam e, por consequência, observado o mundo como ele é.
Está bem que eu realmente tenho ar de menino betinho que jamais entraria em tal lugar de perdições. Mas acontece que ia a acompanhar outrem. E além disso, aflito por satisfazer necessidades fisiológicas.

Ele há coisas que não se percebem...

quarta-feira, outubro 24, 2007

1 minuto de silêncio

Não sei quando, nem como, nem porquê, mas tenho reparado que os minutos de silêncio são preenchidos com aplausos ( palmas) continuadas.
Logo à partida isto é estúpido porque vai contra o que é, de forma simples e directa, indicado na nomenclatura da coisa. Com medo que as pessoas que lêm isto sejam das que batem palmas (portanto um bocado lentas), deixo um exemplo --> 1 minuto de silêncio = ausência de barulho.
Não fosse esta razão suficiente existe ainda o facto de esses referidos minutos servirem o propósito de homenagear alguém que faleceu. Ora recordar alguém que já não está connosco devia ser feito com um semblante algo tristonho, pensativo, e não a rir e a bater palmas como acontece nos nossos estádios. Se bem que compreendo que a morte de algumas pessoas possa ser um motivo de celebração; consigo assim de repente pensar em alguns jogadores cuja morte me daria um motivo para dançar, mas isso são outras historias.

**** e [[][

quinta-feira, outubro 18, 2007

Actuação exclusiva

Diz que este tipo se reuniu com os presidentes e primeiros-ministros dos vinte e sete membros da União Europeia hoje, no Pavilhão Atlântico. E diz que até dá ares que manda e tudo.
E eu a pensar que já tinha visto de tudo, desde porcos a andar de bicicleta ao José Castelo Branco a domar tigres. Ele há malucos para tudo...


...pessoalmente preferiria ir ver os Da Weasel, dia 10.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Casa

"E de repente, era assim do nada, como um ser iluminado
Tudo fazia sentido, respirar fazia sentido
Andar fazia sentido, todo o pequeno pormenor em pensamento perdido
Era isto que realmente importava, não qualquer outro tipo de quantificação
Não o que se ganhava, não o que diziam de nós, não não não."

Tudo faz sentido! O problema é que somente se aplicado a uma única pessoa. Manifestações de carinho, conversas, olhares, até embirrações e querelas! Um sentido perfeito, como se os intervenientes se conhecessem desde sempre.
Se ele aplicar qualquer destas coisas a outra pessoa, perdem imediatamente relevância.
As emoções - essas meretrizes - são lixadas!

quarta-feira, outubro 10, 2007

31

Largos dias tem um mês. O Jorge Nuno diz que são 100 anos mas ele não percebe nada disto. E há meses com dias mais largos que outros. Para este escriba, o último mês teve os dias mais largos de toda a História. Desde que o último dos Habilis (Homo, portanto) exalou o derradeiro suspiro que não se assistia a tão largos dias! Até veio nas notícias e tudo (se não veio deveria ter vindo). Porque há coisas que não batem certo, coisas que nos inquietam o espírito, coisas que nos pesam no sono, na psique. De repente sinto-me mais velho (portanto já devo ter uns 14 anos ou assim)!
Resta-me esperar que os dias vindouros encurtem consideravelmente, de maneira a que este vosso amigo consiga manter um nível saudável de (in)sanidade.
Com a promessa de fazer um esforço por voltar a escrever regularmente (para desespero de muitos), cumprimentos e coisas bonitas.

domingo, julho 01, 2007

Colesterol ao rubro

Descobri anteontem de madrugada que o MacDonald's está aberto até às tantas da manhã às sextas-feiras. God bless capitalism and its junk food, brothers. Desconfio que a partir de hoje, todas as sextas-feiras de madrugada serei um bocadinho mais feliz.

terça-feira, junho 26, 2007

Há uma primeira vez para tudo...

O blog que costuma (tenta) ser de comédia vai hoje servir para me ajudar a espantar os meus fantasmas.
Parece que abri finalmente os olhos e decido agora mesmo que vou prosseguir a minha vida; com a ajuda dos amigos, das ferias e do Verão, espero que isso aconteça, a todos os níveis, mas num deles em especial (parece-me obvio). Com isto quero dizer que estou farto de esperar por uma coisa que não vai acontecer, ou pelo menos não vai enquanto eu não tomar uma atitude, que por sinal não estou disposto a tomar, o que, em última análise, resulta num circulo vicioso que me prende na situação em que já estou. Portanto tudo na mesma, o que não é, definitivamente, o que procuro.
Se há alguns ditados que não valem nada, como "quem espera sempre alcança", há outros que até têm um pingo de verdade " as coisas acontecem quando menos se espera". Estes dois praticamente anulam-se um ao outro por isso escolho acreditar no segundo. Além disso parece que ganhamos uma especie de poder de sedução quando somos vistos como alguém que se safa bem; o que é deveras irónico tendo em conta que as mulheres vivem para a fidelidade, para o "amor único e eterno" e, no entanto, gostam daqueles que se apaixonam várias vezes, por semana. Tendo e conta que sou um dos "bons", as coisas ficam mal paradas e não ganho qualquer alento para esperar sem fazer nada; daí a mudança.
Em suma, o Daniel fofinho, querido e "namorado que qualquer rapariga queria ter, menos aquela" vai tornar-se numa puta (masculino). Eu sei que estou a prometer muito e espero sinceramente não desiludir ninguém... em nenhum sentido...

Com mais ****** que [] me despeço até à proxima confissão sincera.

PS: Para alguém interessada (má construção frásica propositada para evitar "acidentes"), a tranformação vai acontecer dia 4 de julho e vai durar por tempo indifinido.

quinta-feira, junho 21, 2007

7up

A marca de refrigerante referida no titulo deste post voltou à carga com um novo anúncio de televisão para promover as vendas neste Verão que se espera bastante quente. Para não fugir muito à normalidade, ou apenas por falta de criatividade, o referido reclame passa-se numa praia com o boneco da 7up (não sei se ele tem mesmo um nome, se tiver também não sei qual é) e uma serie de meninas (reais) bem nutridas e bem engraçadas que estão seriamente desidratadas e precisam de qualquer coisa super refrescante. Adivinham o que? Exacto, precisam de uma 7up, que não se limitam a beber mas também a passa-la (a lata) pelo corpo; isto tudo em camara lenta.
E é basicamente isto, o anúncio não é brilhante, mas também ja vi piores, este sempre mostra umas carinhas larocas, faz pensar no Verão, na praia, no sol e no calor. Contudo, ontem reparei numa grande falha no anúncio; o boneco da 7up não faz nada da vida, passa os dias na praia ao sol e ainda assim, não deixa de ser a personagem mais branca da televisão portuguesa. Não sei o que se passa, ou há ali um protector solar muito bom, ou então nunca mais toco em 7up.

quinta-feira, junho 14, 2007

Lágrimas de Sangue.

Começo por explicar que o título não se refere a nenhuns acontecimentos reais de última hora, como provávelmente estariam já a pensar. Por isso, as lágrimas não são minhas (vontade não falta). Enfim, o título é portanto uma metáforazita para tentar aliciar o público a ler este post (sim, porque depois de começar já não conseguem parar), nomeadamente o público feminino, visto que vou falar de futebol.
Como sabem os sub-21 têm aparecido nas tardes da tvi a correr de um lado para o outro, atrás de uma bola e de pessoas vestidas de maneira diferente da deles ( reparem no não uso da palavra futebol), eles correm, correm mas acabam por nunca chegar a lado nenhum. Isto também já não deve espantar muitas pessoas, já estamos habituados. Mas esta competição têm sido extremamente dura, até demais e digo isto do ponto de vista do espectador.
Ora sobre a equipa portuguesa tenho algumas coisas a dizer. Em primeiro lugar imagino como devem andar a verter lágrimas os dirigentes do Man Utd (clube de cor vermelha) pela contratação dessa estrela do futebol de alvalade que dá pelo nome de Nani. Ele parece uma versão má do Quaresma. Recebe a bola e pensa que é bom demais para fazer um passe normal (de facto o Man Utd contratou-o, 25 milhões... LOL) e então tenta uma finta, perde a bola e cai, levanta-se e não ajuda os companheiros a defender; a situação repete-se. em segundo lugar o Slb (clube de cor vermelha) também anda a chorar um bocadinho. Senão veja-se, têm como defesa direito o Nelson que pelos passes aos avançados e auto-golos lembra uma lenda do futebol português, Secretário; enquanto dispensaram o João Pereira, jogador que me irrita profundamente mas que, ainda assim, sou forçado a adimitir, tem garra e irrita os adversários, o que é optimo. Eu, pelo menos, rio-me. Como terceira situação a destacar tenho a revolta dos Manueis. É verdade são os únicos jogadores que fazem alguma coisa de jeito naquela equipa, portanto Manuel Fernandes (ex- benfica? não sei bem como anda essa historia) e Manuel da Costa. De certeza que agora pensaram: - Realmente para salvar a honra da selecção têm que vir os verdadeiros Portugueses, aqueles com origem os Manueis, ou vá, Maneis. Pois, mas não. O primeiro apresenta uma tez bastante morena ( a roçar a cor da noite) e o segundo é filho de emigrantes e fala português pior que a Nelly Furtado, mas muito pior.

Ps: Parece-me que a solução é encontrar uns Josés Joaquins Rodrigues ou coisa que o valha, porque esses sim, de certeza que são verdadeiros portugueses e, como tal, devem jogar que é um disparate.

quarta-feira, junho 13, 2007

What Comes Around

O Justin Timberlake é o meu novo ídolo pessoal!
Digo isto sem qualquer tipo de pudor ou vergonha perante os que me estimam. Ora o leitor a esta hora estará a pensar: "epá, esse não é o indivíduo que entrou no Mickey Mouse Club, a versão americana do Clube Disney e que teve uma mão na glândula mamária da Janet Jackson?". É sim caro leitor, Justin himself.
A questão é que o rapaz tem uma lista de affairs digna de uma edição de luxo do calendário da Sports Illustrated. Se a memória - essa vaca - não me falha, constam da dita cuja (lista, portanto) qualquer coisa como Britney Spears (dispensável, quanto a mim), Christina Aguilera (venerável), Cameron Diaz (uma das minhas paixões de infância), Scarlett Johansson (a tal que tem meio mundo doido por ela mas que so me impressionou em MatchPoint) e Jessica Biel,pela qual a Scarlettfoi trocada. Ora, se a estas juntar Catherine Zeta-Jones e Kate Beckinsale, passo a venrá-lo com a um deus. Deixo de ser ateu e crio um culto daqueles com reuniões secretas e tudo. Portanto na eventualidade de que o Justin ou alguém próximo dele (a Jessica Biel, por exemplo) esteja a ler isto, faça-lhe chegar a mensagem da minha parte.

sábado, maio 12, 2007

Je suis très content...

Fait-divers; Je-ne-sais-quois; Lamirè; Laissez-faire, Laissez aller, Laissez Passer.
O português adora galicismos!
A fim de abrilhantar uma frase, presenteamos os ouvintes com uma destas expressões. Ao ponto da comédia, porque o tuga, como é dado adquirido, quando não sabe, inventa.
Agora há uns dias, aquando de um jogo do Benfica contra uma agremiação de jogadores do outro lado da 2.ª Circular, os repórteres foram p'ra rua sequiosos de declarações do típico adepto benfiquista, aquele que corresponde fielmente ao estereótipo que os meus amigos usam p'ra me embaraçar (em português, nunca em castelhano) pela minha paixão clubística. Voltando aos repórteres - esses lobos esfomeados - obtiveram o que queriam. Verdadeiras pérolas que perdurarão até ao próximo clássico ou derby, imortalizadas actualmente através desse fenómeno de massas que dá pelo nome de YouTube. Um dos adeptos (benfiquistas, pois claro), quando questionado sobre o que tinha achado do jogo em questão respondeu da seguinte forma: "foi um fait-divers".
Este escriba sentiu tal irritação que teve vontade de efectuar uma entrada a pés juntos ao televisor. Mas controlei-me, para gáudio do bolso do meu pai (e da minha saúde).
Porque raio é que o tuga insiste nestas coisas? Não podemos passar sem os galicismos? Porque´é que tudo o que é francês é fino? Já assim é desde os tempos de D. João V (talvez até antes, mas das aulas de História só me lembro desse fenómeno a partir desta época).
Eça de Queiroz - genial como era - num artigo intitulado O Francesismo, de As Últimas Páginas, escreveu:
«Há já longos anos que eu lancei a fórmula: — Portugal é um país traduzido do francês em vernáculo. A secura, a impaciência, com que ela foi acolhida, provou-me irrecusavelmente que a minha fórmula era subtil, exacta, e se colava à realidade como uma pelica. E para lhe manter a superioridade preciosa da exactidão, fui bem depressa forçado a alterá-la, de acordo com a observação e a experiência. E de novo a lancei assim aperfeiçoada: — Portugal é um país traduzido do francês em calão. E desta vez a minha fórmula foi acolhida com simpatia, com rebuliço, e rolou de mão em mão como uma moeda de ouro bem cunhada.»
Pensai nisso, leitor. Au revoir

quarta-feira, maio 09, 2007

Tremoço

Informei-me com muitas pessoas e ninguém sabe; o que significa uma de duas coisas: ou, isto que trago a lume é realmente uma coisa deveras misteriosa e secreta, ou então só me dou com ignorantes que pouco ou nada sabem sobre o mundo.
Posto isto, resta a derradeira pergunta: O que é o tremoço?
Ok, é um aperitivo que acompanha de forma excepcional a bela imperial (mini para os pedreiros) nestes dias de extremo sol e calor que se têm sentido. Mas, fora isto, mais nada se sabe acerca do tremoço.

- Será que é um fruto seco que depois é demolhado numa qualquer solução salina?

- Será que cresce nas árvores, arbustos ou afins?

- É algo que é criado artificialmente numa fábrica, ou quem sabe num laboratório, será que é feito da mesma forma que os "mc nuggets"?

Enfim, são estas as opções que me ocorrem e estou algo tendente para uma delas (parece que no meio está a virtude) mas não tenho qualquer tipo de certeza e tendo em conta que gosto de saborear estas coisas, gostava mesmo de saber o que ando a comer... por favor, ajudem-me!

**** e [][]

sexta-feira, abril 20, 2007

O novo messias

Cho Seung-hui, um sul-coreano estudante na Universidade da Virgínia, EUA, matou 32 pessoas e a seguir suicidou-se. Alegadamente o estudante estava revoltado com o sistema em que vivia e revelou em filmagens que morreu como Jesus Cristo.
É um facto comprovado que o Jota Cê himself no dia em que morreu matou 2 pessoas de manhã, foi a casa almoçar, tirou umas fotografias com umas pistolas na mão, fez um vídeo a explicar o que tinha feito e mandou umas mensagens de ódio ao mundo (Império Romano). Depois,voltou p'ra escola à tarde, matou mais 30 pessoas e suicidou-se. Toda a gente sabe isto... vem no novíssimo testamento: "Jesus Cristo: A Revolta do Inadaptado Social".
Ele há cada um... na volta fez isto tudo só p'ra não ter de pagar mais propinas.
Corre a notícia que na Universidade deste jovem o ensino superior está pela hora da morte.

P.S.: Vai na volta este também ressuscita ao fim de uns dias.

segunda-feira, abril 16, 2007

2 tempos

Como é que é possível? Lembro-me perfeitamente daqueles comentários, já com alguns anos, do género: Opa, o Cristiano Ronaldo é da minha idade e joga muito; e ganha muito, que sacana, que sorte; o mesmo se aplica a outros jogadores como o João Moutinho ou mesmo o Nani.
Agora, sempre que oiço falar deles na televisão já têm, ao que parece, 22, 21 e 20 anos, respectivamente. Ora eu só tenho 20. Como é que é possível que o Cristiano agora tenha mais 2 anos que eu?
Ou os meus pais arranjaram uma maneira de me enganar e só me dar presentes em cada 2 anos; ou então os jogadores de futebol entre Janeiro e Dezembro fazem anos duas vezes. Tal raposa, matreira e perspicaz; sou tentado a optar pela segunda hipótese.

Sob tentativa de angariação de provas fica isto a escrito e com testemunhas. Vamos ver que idade é que o Nani vai ter quando eu tiver 22, sendo que, aparentemente, é o único da minha idade.

quarta-feira, março 28, 2007

Nós e Elas

O ser humano passa uma boa parte da sua vida a contrariar-se, a rumar contra os seus instintos. Isto porque possui uma coisa que dá pelo nome de consciência. Das poucas coisas que aprendi em Psicologia uma delas foi que a maior parte de nós possui Id, Ego e Superego. O Id é uma espécie de matéria em bruto, aquilo que nos caracteriza e que dá origem ao subconsciente. O Ego é a capacidade que temos de pensar em nós próprios enquanto seres neste mundo, a capacidade de dizer “eu gosto de chocolate”, por exemplo. O Jardel é desprovido de Ego, assim como o era Júlio César e alguns jogadores de futebol da actualidade (desconfio que no Império Romano ainda não se jogasse futebol) que falam na 3.ª pessoa. Já o Superego é a capacidade de reconhecermos os outros e de os inserirmos a eles e a nós no mundo, vivendo em sociedade e tal, o que nos permite ser racionais.

E porquê esta breve lição de Psicologia? Porque passamos o tempo todo a utilizar o Superego contra o Id! A contrariar-nos em tudo e mais alguma coisa.

O giro é quando essa contrariedade racional roça o nível sexual. Aí precisamos quase sempre de um espelho e de uma casa de banho. Alguém se lembra daquela cena do Pulp Fiction em que o Travolta se tenta convencer em frente a um espelho na casa-de-banho a não se envolver com a Uma Thurman, namorada do chefe dele (Laurence Fishburne)?

Pois nós somos assim! Sempre que sentimos que nos estamos a envolver com alguém que sabemos que não devemos, pedimos licença p’ra ir à casa de banho e ficamos lá uma série de tempo a falar p’ro espelho:

-“Calma rapaz, estás em casa dela, mas vais ter calma. Vais beber um copo, dizer que gostaste da noite, mas que tens que ir. Dás as boas noites educadamente e sais. É fácil, tu consegues. És um senhor, pá! Consegues de certeza”

São este tipo de coisas que dizemos p’ro espelho enquanto eles nos devolve as palavras. Imagino que as senhoras quando precisem também façam o mesmo. Ou não? Ah, não, as senhoras vão aos lavabos juntas, pois é! Então é isso! É p’ra conversarem e cuscarem à vontade. Enquanto nós usamos um espelho que nunca nos contraria, as meninas usam a amiga, que diz várias vezes:

-“Oh, não sejas parva, ele é giro, está bem que é namorado da Carla da contabilidade, mas se estão a dar um tempo... e além disso não vais casar com ele, é só one night stand, vai em frente amiga”.

Errei por muito? Aposto que não!

E qual é o resultado destes diferentes tipo de abordagem? Exactamente o mesmo! Ambos resultam no facto de a pessoa que está a fraquejar ceder e se deixar levar pelo momento. Amanhã é outro dia, logo se vê o que se faz. Certo?

Antigamente as mulheres eram mais racionais, frias e coiso. Hoje em dia, considero-as piores que nós, mais impulsivas, jogadores, controladoras e insaciáveis. Mas ao menos não se enganam a elas próprias, têm uma amiga para o fazer, é muito mais honesto! Nós por outro lado, enganamo-nos, somos enganados e gostamos! Gostamos de pela primeira vez na História da Humanidade (excepção feita às Amazonas), ser o sexo fraco a mandar.

Na minha opinião, estamos bem assim, mulheres ao poder. Todos precisamos de nos divertir um bocado e não haveria nada mais divertido de observar.

quinta-feira, março 22, 2007

Amora, World Capital of Meat

A minha terra é provavelmente o local onde se come mais carne no país. Esqueçam Barrancos, a Bairrada, o Alentejo, tudo. Na Amora é que estão todos os carnívoros que se prezem!
Digo isto, porque provavelmente não existirá em mais local algum uma tão grande população de talhos por quilómetro quadrado. Fiz um pequeno levantamento aqueles porque vou passando e a lista é imensa. Até agora avistei os seguintes estabelecimentos:

Super Talho, Talho Faz-te á Febra, Talho do Miguel, Talho do António, Talho Central, Talho Poeirinha, Talho Império da Cruz de Pau (!), Talho José Manuel, Talho d’Amora, Talho Charcutaria “A Família”, Talho Joaquim A M Santos e Filho Lda., Talho Miguel  Soares Guerreiro, Talho João C Pereira Ferreira, Talho Manuel A Rodrigues Tomás, Talho Leonel Esteves Pinto, Talho António Rocha Dias, Talho João Baptista Carlos, Talho Alcides Nascimento, e finalmente, Talho ramos & Silva Lda.

19 Talhos contei eu! Nada mau, hein?
E todos eles existem há imenso tempo, o que quer dizer que as vendas vão bem! O sindicato dos talhantes e salsicheiros já colocou em circulação um abaixo-assinado p’ra efectuar uma modificação na placa da cidade. Ficaria assim:

Bem-Vindo à Cidade de Amora, excepto se for vegetariano ou vegan!

Agora finalmente percebo porque o Benfica fez o centro de Estágios aqui perto. Os talhantes assim perdem muito menos tempo na deslocação para os seus part-times no departamento médico do clube.
Faz sentido!

segunda-feira, março 19, 2007

Nervos...

À semelhança da “prova oral” de 4ª feira de há umas semanas atrás, decidi fazer uma lista das coisas que verdadeiramente me irritam.
Aqui vai:

- Referido pelo Alvim, a situação em que estamos à procura de um lugar para estacionar o carro e de repente vemos um espaço, dirigimo-nos euforicamente ao lugar para descobrir que é uma garagem.

- Detesto procurar coisas na Internet; e o pior de tudo é quando encontramos um site que descreve exactamente aquilo que estamos à procura, vamos para o abrir e da erro.

- É detestável, ao ponto de provocar loucura, ficar parado nos sinais vermelhos à noite quando o nosso carro é o único na estrada.

- Odeio quando as pessoas estão a contar uma história e interrompem a meio para fazer qualquer coisa. Acontece muito à mesa, onde no momento fulcral da narração o individuo se lembra sempre de pôr um bocado de comida à boca e temos que esperar que ele acabe de mastigar tudo (só almoço com pessoas bem educadas, nada de falar com a boca cheia) para ficarmos a saber o resto da história.

- Irrita-me profundamente a moda do beijinho singular em oposição aos dois beijinhos. Vá lá meninas, já têm tantas maneiras de deixar um homem pendurado, será que precisam mesmo de mais esta?

- Detesto que me perguntem alguma coisa e que, depois de eu responder, digam: - “Não é nada”. Para isso não perguntem, a sério.

- Outra coisa que me irrita, mesmo, é quando me apetece comer os belos dos cereais, vou buscar o leite ao frigorífico e só lá está um pacote que, ainda por cima, só tem um restinho que não dá para nada. (se o leite está a acabar, ponham lá outro, é que existem pessoas que só gostam do leite frio).

- Não compreendo e não gosto do uso das expressões: “és o pior”, “famelga”, “evitem-se”

- Peço que não me contem segredos perigosos. Isto em 2 sentidos. Em primeiro lugar segredos que se referem a pessoas de lados opostos por quem tenho afectos e que acabam sempre por me deixar numa posição complicada: ou traio um amigo ou minto a outro; ainda por cima sou péssimo a arranjar aquelas mentiras de circunstância. (se forem mentiras elaboradas, com tempo, sou o melhor, cuidado!) Em segundo lugar aqueles segredos de cariz mais inútil do mundo, quando nos dizem tal e tal (não nos interessa para nada) mas não contes à pessoa X, vê lá n te descaias. (Se aquilo não me diz nada porque é que hão-de arranjar mais uma maneira de se saber aquilo que não querem que se saiba, eu não sou de confiança, sucumbo sobre pressão) Evitem-se!


PS: Assim de repente só me lembro mesmo disto, prometo que vou acrescentando, o caro leitor esteja à vontade para fazer o mesmo.

**** e [][][]

quinta-feira, março 15, 2007

É isto que lixa a imagem de um partido

O Paulo portas falou em directo p’ros Telejornais da noite. O Paulo Portas vai-se voltar a candidatar à presidência do CDS-PP. O Paulo Portas disse que o CDS precisava de perceber as pessoas e as suas mentalidades e acompanhar as mudanças na sociedade. É bem visto, vindo da parte de quem veio é uma enorme mudança comportamental! O Paulo Portas disse ainda que vem sobretudo fazer oposição ao governo e, consequentemente ao primeiro-ministro José Sócrates. Tudo muito bem, quer-se uma oposição um bocadinho melhor que esta, só para apimentar a coisa. O Paulo Portas tem este senhor e este também(nunca um nome foi tão apropriado) no partido e na assembleia. E a pinta deles arruma com todos os outros argumentos!

domingo, março 11, 2007

Sera?

É impressão minha ou o Sueco, jogador de Manchester United que dá pelo nome de Larson é mudo?
É que nunca o vi refilar com um árbitro, falar com um colega, insultar um adversário, nada.
Estranho....

quarta-feira, março 07, 2007

Law & Order

Segundo uma fonte próxima desse refúgio de direita que dá pelo nome de Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, existem vários futuros licenciados em Direito que acompanham este blog com alguma atenção. Ao que parece, os mesmos estão a par de grande parte dos posts mais actuais.
O que me leva a perguntar: então porque raio não dão sinal de vida? Não peço que comentem os posts com atenção ou que façam grandes reflexões sobre o que escrevemos (até porque seria um esforço suplementar inútil para quem já tem de estudar calhamaços de tão grande dimensão), mas só um "olá, este estaminé é deveras catita", ou um simples "olhe, era meio-quilo de bifinhos de perú, se faz favor". Já era razão suficiente para este escriba voltar a acreditar na raça humana (é, não é preciso grande coisa, de facto).
Informei-me junto de gente que sabe e pelos vistos as pessoas que estudam Direito lidam diariamente com uma enorme dose de preguiça, da qual nem sempre se conseguem escapar. Ao que apurei, no intervalo do estudo do Código Penal leêm umas coisas aqui, outras ali, mas não conseguem reunir a coragem e força suficientes para comentar. Isso e porque estão proibidos pela Ordem dos Advogados (da qual alguns ambicionam fazer parte num futuro relativamente próximo) de emitirem quaisquer comentários que os possa desprovir de qualquer tipo de credibilidade quando exercerem a profissão.
Mas eu ajudo meus amigos: a maior parte de vós não irá exercer advocacia (ou direito, não sei bem) nem pertencerá à Ordem dos Advogados! Aliás, a maior parte de vós irá juntar-se a mim nalgum posto de trabalho desse expoente máximo do capitalismo que dá pelo nome de MacDonalds. Quem acabar com uma média um pouco mais decente ingressará directamente na Portugália, que é um emprego decente.
Portanto, não tenha qualquer problema em comentar caro futuro colega de trabalho, é um direito que o assiste (ou não?).
Now sue me!

Curta

O cravinho sabe a dentista!

segunda-feira, março 05, 2007

"Aqui há Talento"

Recentemente fiz um levantamento de coisas que reparei na cerimónia dos Óscares, gostei do formato do texto e ganhei-lhe o gosto porque o vou fazer outra vez, embora agora a nível mais nacional sobre a final do “Aqui há Talento”.
Teci as seguintes considerações:

- O Monchique é tão gay; ainda assim foi o único a evidenciar que a menina deliciosa dos “j.d.freestyle” estava muitos pontos acima do seu namorado, o outro elemento do duo de dançarinos. Gostei Monchique, os meus parabéns.

- Achei a vitória merecida, foi a primeira vez que vi aqueles bacanos, mas gostei muito.

- Aquele cómico, o Telmo não me fez rir uma única vez. Excepto quando houve aquele momento entre ele e o Monchique, o qual foi por ele recebido com uma cara que exprimia um misto de surpresa e medo.

- A Sílvia Alberto cantou? Será que fui o único que se apercebeu que aquilo era playback? E dos maus? Então, se a coisa correu assim tão mal, porque é que em vez tentarem disfarçar não referindo mais o assunto o tornaram num tópico de conversa o programa inteiro?

- Como é que a miúda cantora chegou à final? Foi a primeira vez que a vi e chegou para ver que não é nada de especial, aliás ela desafinou e não foi pouco. Quem me conhece sabe que o meu ouvido musical é mauzinho para não dizer pior; se eu reparei nos desafinos então imaginem a qualidade, ou falta dela, do espectáculo proporcionado pela pequena cantora.

- Em relação á Joana a pita que não tem articulações tenho 2 coisas a dizer: Ela parece uma tartaruga ninja (vestida de roxo, diria que ela é o Donatello); em segundo lugar, o produtor de eventos só a queria contratar como “swifer” do anúncio com o jingle “swifer atrai o pó sem esforço e num instante, viva o sistema swifer”, porque a rapariga consegue, com o seu talento, chegar a todos os cantos obscuros.

- Apanhei um grande susto quando aparentemente quem ia ganhar aquilo era o bandido em formação, isto é, o pequeno xunga que dançava. Basta dizer que ele queria o dinheiro para comprar uma limusina cor-de-rosa para engatar babes, ok... tas apresentado.
Quem não sabe quem ele é que procure que vale a pena vê-lo a falar, garanto que o ódio que existe em si dormente vai ser acordado e dirigido àquela pessoa (bandidinho) que acabou de ver. Em discussão com amigos, as palavras ordem eram, apetecia dar murros, pontapés, cabeçadas, rotativos, mutilar, espancar, etc.


Foi isto que me saltou à atenção no referido programa. Critico mas até gostei, bem que podiam fazer uma segunda série; se calhar até participo. Ao que consta sou muito bom a atirar mnm’s ao ar e a apanhar sem nunca deixar cair.

domingo, março 04, 2007

É caso p'ra dizer

E tudo o Bento levou...

sábado, março 03, 2007

Play it again, Sam

Ao que parece este espectáculo não chegou a realizar-se, após sucessivos adiamentos.
O giro foi observar toda a campanha que o antecedeu, que foi particularmente hilariante. A promotora do mesmo, uma tal de Casa Blanca, espalhou cartazes um pouco por toda a Lisboa e pela Imprensa em geral. mas os erros sucederam-se em catadupa: além de na primeira fase os nomes surgirem mal escritos (Sean Paul era Sheam Paul, Busta Rhymes era Busta Rhymes, etc.), o concerto foi sendo sucessivamente adiado (a data original era de 30 de Dezembro, depois passou para 2 de Fevereiro e finalmente para 22 de Fevereiro) pela organização, por razões desconhecidas.
Segundo se sabe 50 Cent nunca teve realmente intenção de vir a este espectáculo (se é que tinha conhecimento do mesmo), tal como Sean Paul. Parece que o único confirmado era mesmo Akon, esse rouxinol senegalês.
Resultado: a coisa foi cancelada, alegadamente pela venda de bilhetes não corresponder ás expectativas, segundo a promotora (argumento do qual eu duvido seriamente, uma vez que bastaria 50 Cent anunciar que vem a Portugal acompanhar o Estrela da Amadora-Desportivo das Aves e os ingressos para o dito jogo esgotariam num ápice).
No rodapé do cartaz podia-se ler também: "PATROCINADOR: Você conhecerá no dia do festival", o que atesta a qualidade e seriedade desta promotora que se auto-intitula:

"A MAIOR COMPANHIA DE ESPECTÁCULOS DE AFRICA, UMA DAS MELHORES DO TERCEIRO MUNDO".

(juro, carregue no link, confirme e ria ou chore, como lhe apetecer)

Depois, no site da dita cuja maior de África, surge o anúncio a futuros espectáculos com Snoop Dogg, Nelly, Jay-Z, Nelly Furtado, Christina Aguilera, Jennifer Lopez, Ricky Martin, Craig David, Dr Dre, P. Diddy, Eminem, Janet Jackson, Destiny's Child, R. Kelly, Usher e... Michael Jackson (alguns igualmente mal escritos).
Exaaaaacto, todos estes estão a ser promovidos por uma das melhores do terceiro mundo, a tal que não consegue organizar um espectáculo em condições sem cometer erros nos cartazes, datas e mesmo nos artistas convidados. Extremamente credível esta informação, de facto.
Ouvi dizer que depois destes serão Tupac, Bob Marley, Elvis Presley, Kurt Cobain com os Nirvana, Freddy Mercury com os Queen, os Beatles, os Doors e Mamonas Assassinas.
Parece que vai ser de morrer.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

And the Winner is... not Chris Martin!

Anteontem tentei acompanhar os Óscares em directo pela primeira vez na minha vida. Não me saí nada mal, aguentei as primeiras duas horas e meia, até à entrega do Óscar de melhor actriz secundária. Ontem inteirei-me dos restantes vencedores, ou seja, dos prémios realmente importantes.
Não tenho grandes comentários a tecer, (a não ser de que a Ellen DeGeneres esteve muito bem, a meu ver) uma vez que não percebo muito acerca de cinema e que não visionei a maior parte dos filmes que foram nomeados pela Academia.
Contudo gostava de dizer uma coisa:

Viam-se as maminhas da Gwyneth Paltrow com aquele vestido que ela trazia!

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Oscares

Como todos devem saber, ontem foi noite de Óscares e o vosso amigo falhou mais uma tentativa de acompanhar o espectáculo do início ao fim. A luta contra as pesadas pálpebras e contra os cada vez mais morosos bocejos terminou drasticamente no terceiro intervalo proporcionado pela emissão da TVI. Contudo até lá reparei em algumas coisas:

- Gostei da Ellen DeGeneres.

- Gostei da forma como os comentadores portugueses estavam totalmente perdidos na grelha que ditava a ordem de entrega dos Óscares para as várias categorias.

- Gostei do facto dos comentadores portugueses não saberem desligar o microfone e conversarem entre eles para todos ouvirem.

- Gostei da forma como os comentadores portugueses conseguiram falhar todos os palpites que davam sobre quem seria o premiado das várias categorias. A palavra “surpresa” esteve constantemente a saltar da boca deles. (o que a mim mais me surpreende é que ninguém ficou mesmo surpreendido com a atribuição das estatuetas, belos comentadores...)

- Gostei da Cameron Diaz com o cabelo preto.

- Gostei da ênfase que os comentadores portugueses deram ao facto acima referido.

- Reparei que a Abigail Breslin tem a mesma voz e entoação da “Marissa” do “the O.C”

- Não gostei da “afro” do Will Ferrel.

- Gostei da companhia de dança que fazia as formas em estilo de silhueta.

- Adorei aquele grupo vocal que fazia efeitos sonoros, muito muito bom.

- Reparei que os mexicanos vencedores das categorias técnicas mal sabiam falar inglês.

- Mas achei muita piada ao facto de estarem tão nervosos que o papel que tinham nas mãos não parava de tremer.

- Detestei o facto de quase todos os premiados terem mesmo lido os seus agradecimentos. (será assim tão difícil decorar a quem queremos agradecer, até melhor, porque não serem sinceros?)

Do tempo que vi a emissão foram estes alguns dos factos que me saltaram a vista. Sei perfeitamente que são irrelevantes e que nem sequer se referem às entregas das estatuetas, mas quanto a isso nada tenho a dizer.
Se repararam em mais algumas coisas estranhas é favor de acrescentar.

***** e [][][]

domingo, fevereiro 25, 2007

Gémeos

Nesta recta final da faculdade, tive uma aula porreira sobre a procriação medicamente assistida, isto é, barrigas de aluguer e inseminação in vitro. O senhor doutor disse que eram estas técnicas que justificavam aqueles casos que vemos na televisão, onde uma mãe teve um porrada de filhos. Todos da mesma gravidez, significa gémeos.
Este pedaço de informação que não deve ser novidade para ninguém fez-me, contudo, reparar numa curiosidade engraçada,
Não sei se já alguma vez notaram, mas os gémeos nunca nascem em número impar à excepção do número impar três. Melhor explicado, vemos com alguma recorrência o nascimento de 2 pequenotes, 3 pequenotes (trigémeos – a excepção), 4 pequenotes, depois 6 pequenotes, 8 pequenotes...parece-me que mais que isso é abusar da sorte. No entanto não se conhecem histórias de 5 gémeos, nem de 7 gémeos.
É estranho.....

Disto teorizo: “ os gémeos não nascem aos impares”.

sábado, fevereiro 24, 2007

Smokin' Aces



Só estamos em Fevereiro, mas para mim é candidato a melhor do ano!

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

10!

Semanas atarefadas e principalmente desinpiradas desde o fim-de-semana "do aborto"!

Tem sido essa a principal razão pela qual nenhum de nós tem escrito fosse o que fosse. Peço desde já desculpa a todos os eventuais lesados por tal facto (imensos, tenho noção).

O facto é que a semana pós referendo nacional foi rica em opiniões e escritos vários, análises e coisas assim. Como tal, é melhor deixar os crânios da população pensarem, opinarem, deixar a tinta correr, secar, meter um pouco de futebol pelo meio para nos certificarmos que o povo esquece o referendo e aí sim, voltar a escrever (sim, tem mesmo de ser, peço desculpa). Portanto, mãos à obra:

Há uns dias estava a discutir com um amigo acerca dos atributos físico-estéticos de uma pessoa do sexo oposto (gostamos de pensar que assim é, se bem que a ciência hoje em dia produz milagres). Como tal, houve necessidade de - após aturada observação e análise aos ditos atributos – recorrer à conhecida escala masculina. Para quem ainda não está familiarizado com este elemento de avaliação universalmente conhecido, passo a explicar: a escala masculina compreende valores quantitativos num intervalo de 1 a 10, sendo que 1 equivale a qualquer coisa como a Linda Reis a dançar enquanto encarna a Pomba Gira e 10 equivale a uma Adriana Karembeu, Scarlett Johansson, Kate Beckinsale ou Catherine Zeta-jones (a minha favorita, enquanto não for cinquentona) nesta reprodução de uma fotografia nesta cena (peço desculpa, não consegui na língua original, mas basta desligar o som), nesta e nesta respectivamente (tenho consciência que incluir Linda Reis e as referidas musas na mesma frase pode constituir crime contra a Humanidade, mas tive a decência de recompensar os elementos do sexo masculino com os links das meninas e das cenas. Quanto às meninas, sei que não se sentiram ofendidas pela blasfémia deste vosso escriba.).

Fácil, não é? De referir apenas que a única pessoa possuidora de duplos cromossomas Y que não entra nesta escala é Odete Santos, minha querida ex-conterrânea e militante desse refúgio que dá pelo nome de CDU, por não reunir as condições mínimas obrigatórias (possuir os tais dois cromossomas Y, nenhum X e ser portadora de pelo menos um pingo de feminilidade).

Com este método não fica mais fácil ao homem analisar o sexo oposto, visto que felizmente os gostos e atracções de cada um variam imenso, mas pelo menos exprimimo-nos todos na mesma unidade e podemos fazer pouco uns dos outros mais facilmente:



-“ Eh pá, a tua colega é gira, um verdadeiro 6.”.

-“ ’Tás parvo? Se visses a minha gerente de conta até te passavas, a esta não dou mais de 4. És cá um cromo, tu! Agora dar 6 á Alexandra... vá, vamos mas é beber café, p’ra ver se ficas melhor!”.



(Sim, cara leitora, uma considerável parte das nossas conversas baseia-se a isto, podendo ou não meter palavrões e futebol pelo meio, consoante os intervenientes e as ocasiões.)

O génio que inventou isto merecia um Nobel. Um qualquer, tanto faz. Isso e uma estátua por serviçoes prestados à Humanidade.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Post-Mortem sobre o Referendo Nacional 2007

No que diz respeito ao Referendo Nacional, dou por terminado o assunto, na medida em que um povo passa anos a proferir injúrias contras os políticos em geral e contra o sistema e, quando tem oportunidade de expressar a sua opinião acerca de um assunto relevante para a grande maioria da população, mais de 43 por cento da mesma prescinde de o fazer. É triste quando um pouco por todo o território nacional (menos neste blog, excepção feita aos autores e a um leitor) este assunto é debatido apaixonadamente sem que quem o debata se desloque às mesas de voto e exprima de uma vez por todas o que lhe vai na alma.
É o país que temos! Ou melhor, é a mentalidade que temos. Se é certo que rejubilo com o empenho da nova (minha) geração nesta questão (pelo menos na teoria, no debate, não quer dizer que tenham passado à prática e ido votar), também é com imensa tristeza que constato a taxa de abstenção.
Assim, contente pela vitória do Sim, fico a aguardar no que isto vai dar.
Sim, porque estamos muito longe de ter alguma coisa feita. Para além da vitória na AR (em princípio está no papo), necessita-se igualmente da criação de medidas legislativas acerca da despenalização da prática da interrupção voluntária da gravidez. E essas ainda vão dar muito que falar...saudações!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Referendo

O assunto é sério e altamente debatido na actualidade deste jardim à beira-mar plantado. É certo que temos por hábito brincar (ou fazer pouco de, ou não encarar de forma séria) com tudo o que nos apeteça. Contudo, em princípio não brincaremos com este. Vamos até mais longe e pela primeira vez neste blog vamos tentar emitir opiniões sérias acerca de alguma coisa (não que as nossas opiniões interessem a alguém, mas resolvemos emiti-las na mesma).
Assim sendo, os autores do Pura Insanidade decidimos escrever um post sobre o que pensamos acerca da possível despenalização do aborto. Salvaguardamos desde já que é apenas a opinião de dois putos que julgam que sabem alguma coisa e que gostam de opinar um pouco sobre tudo. Ou seja, comente, mas não nos insulte em demasia (um ou dois impropérios devem bastar, obrigado), qualquer que seja a sua opinião.

Insano

Veredicto: A favor da despenalização da lei do aborto, com algumas salvaguardas.

É isso mesmo, sou da convicção que a lei do aborto deveria ser revista e/ou despenalizada (pormenores jurídicos é com o Mk). Porquê? Vou tentar ser conciso.
É um dado adquirido que todos cometemos erros na vida - uns mais, outros menos, uns maiores, outros menores - e que a maioria de nós tem de lidar com eles de maneira a aprendermos qualquer coisa mais. Também é verdade que na dita civilização ocidental a informação só não é apreendida por quem não quer e que existe toda uma panóplia de métodos anticontraceptivos. Desta forma, todos nós deveríamos proteger-nos antes e durante uma relação sexual, não só de forma a evitar futuros rebentos como também p'ra nos salvaguardarmos a nós próprios.
Tudo bem, esta é a racionalização dos factos que temos à nossa disposição. Contudo também todos sabemos que num momento em que o desejo seja praticamente incontrolável raramente a razão tem lugar a opinião e que na ausência de métodos anticontraceptivos grande parte da população não pára o que começou nem sei em busca dos ditos cujos. Isto não serve de desculpa, bem sei. Mas vamos supor o seguinte caso: fulano x conhece fulana y, há clara empatia entre os dois, troca de olhares, a líbido dispara. Os dois satisfazem o desejo que nutriam. Porém, era apenas isso, desejo, uma semana depois já não se suportam. E na primeira noite foi au naturelle, tal era o ímpeto. Se são dois seres completamente irresponsáveis? Sem dúvida!
Ainda assim há o risco de os dois contraírem doenças e de ela poder engravidar. Imaginemos mesmo que ela engravida. Imaginemos também que ela tem 18 anos e um futuro promissor na faculdade e ela é aluna de dezassetes na faculdade. Ah, e que os pais de ambos pertencem à classe média baixa deste maravilho país (todos sabemos o que isso significa, penso). Agora pergunto-me se vale a pena vir mais uma pessoa ao mundo destinada a sofrer? A não ter a atenção, conforto, condições e tratamento que todos os seres humanos no início das suas vidas merecem. Será que devemos acarretar este erro até ao fim das nossas vidas? Tornar a nossa vida e a de quem nos rodeia num inferno? Comprometer as carreiras de dois indivíduos de enorme potencial, que poderiam acrescentar algo mais à sociedade?
Resumindo, sou da opinião que cada caso é um caso e que o aborto deveria ser legalizado, ao mesmo tempo que seria criado um comité de avaliação dos casos, que funcionasse como nada funciona neste país: depressa e bem (aqui reside o complicado da matéria). E que só seria permitido a cada pessoa fazer no máximo um aborto. Com o sofrimento que o processo envolve, aprende-se uma lição de vida e em princípio não se volta a cometer o mesmo erro. Deveriam inclusive ser criadas políticas de incentivo a quem nunca abortou e/ou optou por ter a criança. Deveriam inclusive ser criadas gabinetes de apoio e aconselhamento, visto que quem passa por isso raramente está na posse da razão a 100%. Concordo também com o prazo das 10 semanas, na medida em que está provado cientificamente (os fanáticos que o comprovem e que investiguem) que ainda se trata de um feto e que o mesmo ainda não sofre.
Concordo ainda, e em parte, com o prof. Marcelo Rebelo de Sousa, na sua abordagem à liberalização do aborto (procurar no Google e YouTube por "Assim não"). Se se legalizar o aborto sem serem criadas regras, estou mesmo a ver o tuga a fazer aborto a torto e a direito. Ela: "olha, já não tomo a pílula há um mês e acabaram-se os preservativos cá em casa, tens alguns?". Ele: "Não, esqueci-me de comprar mais. Oh, mas anda lá querida, doenças sabemos que não temos (já fizemos os testes). Se acontecer alguma coisa aborta-se logo no início". Não me parece que seja algo improvável de suceder.
Bem sei que é uma abordagem bastante superficial nesta matéria e que o assunto dá pano para mangas, mas não espere demasiado de mim leitor, afinal de contas não passo de um pateta alegre com alguma opinião. Além disso é vez de dar "voz" ao Mk.


Mk

Veredicto: Também a favor da lei de despenalização do aborto, mas sem as restrições.

Este referendo surge, na minha opinião, em segundo plano como uma atribuição de responsabilidade aos portugueses, alias, às portuguesas. O que significa que fica a cargo do melhor discernimento de cada uma pesar os prós e contras da sua situação de vida e se esta implica mesmo a necessidade de abortar. Penso que o aborto deve ser visto, por mais mecânico e sem sentimentos que possa parecer, como um último recurso face aos azares da vida. O aborto nunca deve ser visto como uma medida de contracepção. Embora muitas criticas sejam feitas á mentalidade dos portugueses não me parece que o cenário do uso e abuso do aborto seja minimamente provável, embora possa acontecer. A excepção faz a regra. Daí que a limitação dos abortos a um por mulher me pareça uma restrição muito estranha. Imagine-se uma situação em que o tal azar acontece, o momento de loucura aliado à irresponsabilidade resulta em 9 meses de gestação. Face ás condições não favorável aborta-se e depois, mais tarde, a mulher é violada. Já não pode abortar... o que acontece nesses casos...
O mesmo sucede se o percentil minimalista da contracepção decide fazer das suas e falha mesmo. Já não pode ser feita a crítica da responsabilidade, ou da falta da mesma, neste caso é mesmo o azar que se impõe.
A questão não pode ser vista dessa forma pelo que já disse o cenário do aborto repetido não é uma realidade. Sem mais argumentos, basta pensar que o aborto por mais seguro e estudado (medicamente falando) que esteja, não deixa de ser uma operação, um procedimento cirúrgico que presumo não ser nada agradável para a mulher. É tão mais fácil comprar o preservativo ou tomar a pílula.
Passando agora à posição político-júridica da questão; o Sim defende mais que tudo a democracia. Senão reparem, a proibição do aborto torna a prática do mesmo vedada a qualquer que o queira fazer (exceptuando os casos já consagrados na lei), no entanto a legalização do mesmo não obriga ninguém a abortar. A despenalização do aborto não é uma imposição, como é retratada por alguns grupos obviamente defensores do Não, é antes uma escolha. Os argumentos que passam na televisão com senhoras a gritar para as câmaras “Eu era incapaz de abortar”, “Antes morrer que fazer um aborto”, não deixam de me surpreender e fazem-me questionar se realmente elas percebem o que está em jogo. Se elas não querem abortar, não o façam, ninguém as obriga, o que é ainda melhor, mais dinheiro se poupa.
Em relação a questão de estarmos perante uma vida ou se ainda não é nada e quando é que começa a ser, não me vou pronunciar, porque já está mais que debatido e é um daqueles pontos que passa sempre por uma apreciação pessoal de cada pessoa. Contudo acho que deve ser imposto o mínimo de humanidade nesta liberalização e devem ser estabelecidos prazos; o insano diz que são as 10 semanas, confio.
O argumento, único mesmo, que me deixa sem resposta é o de cariz económico; e este aplica-se especialmente ao caso português. As operações estão atrasadas não sei quantos meses, não há condições, não há médicos, quem vai fazer os abortos e onde? O que vai acontecer aos outros doentes, visto o aborto ser um procedimento com muita urgência? São de facto questões com as quais me vejo a braços e questões que ainda não vi serem respondidas por ninguém. O governo pegou no caso da pior maneira possível ao dizer que se a lei for aprovada existe uma verba já prevista para a construção de estabelecimentos próprios à prática do aborto e para o pagamento de tudo o que isso implica, médicos, enfermeiras e tudo mais. Obvio que a critica não tardou e voltamos ao mesmo, porque é que essa verba não é utilizada para, por exemplo, desenvolver as maternidades que não param de encerrar por falta de condições.
Dou mesmo o braço a torcer e aceito esta crítica. No entanto em vista de uma bem maior, uma necessidade é preciso que se façam alguns sacrifícios, é esta a minha posição, considero a despenalização do aborto uma coisa fundamental. Sei que não é a maneira mais correcta de ver a questão mas é a única possível, ou a que faz mais sentido face ao cenário que nos é apresentado.
Em vista sociológica subscrevo o que o insano disse. Porque razão deve uma mãe ser obrigada a acolher uma criança quando não sente por ela qualquer tipo de sentimento, especialmente aqueles de conotação positiva, carinho, amor; quando não tem quaisquer condições económicas para lhe proporcionar qualquer tipo de futuro? Não faz qualquer sentido. Nem é uma questão do que ela, como mãe e como jovem possa perder da vida (sem dúvida importante, a questão vai mais além), estou a falar do ponto de vista da criança. O que é que ela vem fazer ao mundo, ser mal tratada, passar fome, crescer num ambiente igual ao da sua família cujos exemplos vão resultar numa gravidez própria aos 16 anos. Torna-se um círculo vicioso que tem uma solução bastante simples. Sobre esta perspectiva aconselho a leitura do livro “freakonomics”.
Vou ouvindo em contraposição o argumento que se não querem ou não têm condições de criar os filhos, os devem deixar nas instituições sociais para que possam ser adoptados. Especialmente porque a adopção funciona de forma eficientíssima no nosso país; a celeridade do processo é nula, muitas famílias de adopção não são bem o que parecem, se as crianças tiverem o azar de não serem escolhidas pelas famílias de adopção tem o risonho futuro de pertencerem a instituições, como por exemplo a “Casa Pia”. Julgo não ser necessário desenvolver este último ponto.
Até aqui parece ser a opinião generalizada das pessoas, pelo menos daquelas a favor da despenalização do aborto. Eu gosto de, provavelmente exagerar, e ver a questão também do ponto de vista do homem. Ele não tem qualquer voto na matéria. Se por acaso a mulher, entenda-se namorada, na maioria dos casos, engravidar e ele quiser o filho e ela não, temos pena mas o aborto mantém-se. O mesmo já não sucede ao contrário. Se a mulher quer o filho e o homem não, temos pena mas tens que assumir as tuas responsabilidades e pagar as pensões devidas.
Estou em plena consciência que o corpo é da mulher e que portanto até, do ponto de vista jurídico, é impossível que se obrigue a mesma a prosseguir uma gravidez contra a sua vontade, vai contra o principio do livre desenvolvimento pessoal. Ainda assim a questão não deixa de me fazer confusão, porque me parece deveras injusta. Não tenho porém qualquer solução que se mostre minimamente aceitável. È mais um desabafo que outra coisa.


Ps: Aos partidários do Não, dou uma pequena alegria, um voto a menos a favor da despenalização do aborto, o meu, devido a burocracias e complicações ligadas ao recenseamento.
São estas as nossas opiniões sobre o assunto, tendo já o insano feito a ressalva, feitas de um ponto de vista puramente social (conversa de café) sem quaisquer recursos técnicos ou científicos. Não esperamos compreensão absoluta, nem sequer somos ingénuos ao ponto de acreditar que vamos mudar a ideologia de alguém, apenas decidimos fazer uma tomada de posição e possivelmente incitar a discussão.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Excelente!




Com coisas sérias só brinca em público quem é genial. E como eles são geniais (especialmente o RAP), fazem-no. Grande trabalho!
A propósito disto, publicaremos um texto acerca da despenalização do aborto, da minha autoria e do Mk. Será mais longo que o normal, mas pedimos um esforço suplementar na intenção de o ler, s.f.f.. Gostaríamos de saber a sua opinião.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Boa!

"Ó bólide, anda cá p'ra te afinar o motor!"

"Tantas curvas e eu sem travões!"

"Ó jóia, anda cá ao ourives!"

"A tua mãe é uma ostra? É que tu és cá uma pérola..."

"As tuas cuecas são TMN? É que o teu rabo é um mimo!"

"Filha, és como um helicóptero, gira e boa!" (ler com sotaque nortenho)


Estes são apenas alguns de um infindável rol de piropos com que grande parte da classe masculina portuguesa (não quero contribuir para o estereótipo de que são só os membros da construção civil -vulgo homens das obras- que o fazem) contempla a classe feminina (excepção feita se a orientação sexual dos indivíduos for direccionada noutro sentido. Nada contra, devo frisar, não quero ferir susceptibilidades).
Está bem que alguns têm piada e nos (sim, a nós homens, porque a elas é mais raro) fazem rir
bastante quando os nossos amigos nos revelam as mais recentes descobertas nesta matéria.
Mas o que será que pretende alguém que profira uma coisa destas? Será que a certo ponto pensa: "Eh pá, esta menina é mesmo gira, deixa-me cá usar um daqueles piropos que eu sei p'ra ver se ela me dá conversa". Será mesmo? É possível que o Homem acredite que ao dizer tal coisa as probabilidades de ter sucesso com a menina em questão irão mesmo aumentar?
Ou será mais naquela do: "Ah, esta nunca na vida ia reparar em mim, portanto já que não tenho hipóteses, deixa-me cá ao menos dizer aquela que o Silva me ensinou"?
Gostava sinceramente de perceber o que se passa na cabeça de quem usa estas pérolas da língua portuguesa como forma de abordagem a alguém.
Gostava igualmente de afirmar que não tenho absolutamente nada contra quem os use, é apenas uma tentativa da minha parte de entender o porquê de tais coisas.
Além disso, será que estes piropos contribuirão mesmo p'ra elevar o nível de auto-confiança ou o ego da mulher? É do foro comum que o sexo feminino adora elogios, a toda a hora, em todo o lugar. Mas não estou bem certo que neste caso se trate de elogios, na medida em que parece não haver qualquer critério ao escolher o alvo dos piropos. Na maior parte das vezes, basta a senhora ter uma saia vestida, em vez de um par de calças.
Estou profundamente convicto que se o Marques Mendes passasse na rua de saia, salto alto, top e casaquinho, com um pesseguinho (não o fruto, esclareça-se) na cara, seria igualmente alvo de piropos.
Não tenho razão?

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Curiosidade

O “Capitão Iglo” voltou a mudar (que é como quem diz: morreu).... Parece que a dieta à base de douradinhos não é lá grande espingarda.

Porquê???

Estas inovações só trazem aborrecimentos.
Eu já tinha uma rotina bem bonita, toda planeada e bem funcional que passava por abrir a net ir aos favoritos onde tinha o endereço do blog, entrar e postar ou comentar ou mm só ver o que de novo se passava. Pouco trabalho e muita eficiência.
Porém agora o mesmo não sucede porque o blogger do google insiste em não se lembrar de mim; todos os dias sou obrigado a escrever o meu enorme username e a minha enorme palavra-chave. Mesmo assim, continuo a preencher aquele quadradinho com vã esperança que no dia de amanha algum milagre ocorra e o blogger se comece a lembrar de mim. O que nunca acontece.... ARGH!
Destinado a ser esquecido até por uma maquina desprovida de sentimentos. Oh que vida cruel!

***** e [][][]

PS: a palavra ARGH no dicionário aparece com a proposta de correcção ARGEL. Compreendi o paralelismo. Achei piada, como os fãs e conhecedores do futebol também devem achar.



Este é p'ra compensar o último post, que foi fraquinho.
Não interessa quantas vezes veja isto (e já foram algumas), rio-me sempre no fim. Os tipos que escrevem isto são geniais!

domingo, janeiro 21, 2007

É p'ra cortar, s.f.f.!

Boa noite, caro leitor! Espero sinceramente que este texto o venha a encontrar de boa saúde (isto, em linguajar técnico, específico e próprio da gíria da escrita, denomina-se por "encher chouriços").
No fim da semana passada fui cortar o cabelo - finalmente desisti desta demanda de tentar parecer jeitoso de cabelo comprido - e, como tal fui ao cabeleireiro.
Ora eu tenho uma relação péssima com cabeleireiros/barbeiros, na medida em que detesto fazer conversa com pessoas que acabei de conhecer naquele momento. O que me interessa é que me cortem o cabelo da melhor maneira possível, no menor espaço de tempo. Assim sendo, tenho o hábito de não ser habitué (esta é brilhante, hein?) de nenhum cabeleireiro ou barbeiro em especial, entrando neste e naquele sempre que preciso.
Portanto, entro no cabeleireiro (de seu nome, Corte Curto, que convenientemente se situa mesmo onde eu apanho o comboio), aguardo 10 minutos, lavam-me o cabelo e tal e coiso. Chega a altura de cortar o dito cujo. Tem lugar o seguinte diálogo:

Cabeleireira: "Então, como é que quer cortar?".
Eu: "Ah, bem curto, se faz favor, assim estilo máquina 4".
Cabeleireira: "A sério? Tem a certeza?" - como se algum cliente após ser interrogado desta forma dissesse "ah, agora que fala nisso, realmente não. Mudei de ideias, afinal já não quero, vou-me mas é embora, deixe estar. Obrigadinho, sim?"
Eu: "Pois...estou um pouco farto de o ter comprido" (o cabelo, bem entendido)
Cabeleireira: "Ah, não pode ser, desculpe lá mas não pode ser! Ó Não-sei-quantas, estás a ouvir isto? Quer mesmo curto? Máquina quê?
Eu: "Hum...máquina 4 deve dar, se fizer favor"
Cabeleireira: "Ah, que horror! Olhe, fazemos assim, eu corto curto, mas corto à minha maneira. Vai ver que vai gostar, confie em mim"


Pausa p'ra reflexão. Porque raio é que as cabeleireiras nunca fazem o que lhes pedimos? Porque é que têm de fazer sempre à sua maneira? O que aconteceu à velha máxima d' O cliente tem sempre razão? Será que durante a formaçao p'ra cabeleireiro/a o/a aluno/a aprende a ignorar os pedidos dos clientes e a fazer pura e simplesmente o que lhe der na cabeça?
Resumindo, a senhora lá me cortou o cabelo como quis e até nem ficou mal. Mas não ficou exactamente como eu queria. Aliás, nunca fica, pois não? Porque é que quando vamos cortar o cabelo, saímos de lá sempre desiludidos? Nunca fica como queríamos! Mas é que nunca mesmo!
Em jeito de conclusão sobre este assunto (fraquinho, por sinal), resta-me dizer que fiquei com o cabelo bem curto e que agora há gente que passa por mim e não me conhece (derivado de eu antes ter o cabelo assim p'ro compridote), o que dá imenso jeito.
Uma boa semana p'ra todos.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Mentira!

Ontem via o telejornal da tvi, isto porque não mudei de canal a seguir aos morangos, não por nenhum prazer especial pelo jornalismo de má qualidade, quando reparei numa notícia surpreendente: Rita Pereira, mais conhecida como Soraia dos morangos e agora como Estrelinha, havia sido internado devido a um problema respiratório. Verti algumas lágrimas por ela quando de repente começo a ouvir um generico que trauteia qualquer coisa como "hey hey hey hey, hey hey hey... em qualquer lugar" e vejo, nem mais nem menos, a própria Rita Pereira na televisão a saltitar e a cantar e a fazer chocolates e não dei por nenhum problema respiratório. Devo dizer mesmo que concentrei toda a minha atenção na sua zona pulmonar e não vi nada para além de muita saúdinha.
Como é que isto é possível? Sou obrigado a concluir que o noticiário da Tvi é enganoso, mais, mentiroso.

Sinto-me na obrigação de dizer á Rita que, como bom cidadão, estou disposto a proporcionar-lhe, livre de quaisquer encargos financeiros ou enfim..., a patenteada e televisonada respiração boca a boca.

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quinta-feira, janeiro 18, 2007

Psicose humana, ou problema meu?

Já há bastante tempo que reparo numa coisa, que acontece comigo e gostaria de saber se sou o único. È uma coisa um bocado estúpida e por essa razão acho que nunca discuti isto com ninguém. Aproveito a ocasião.
Quando estamos a falar com alguém pessoalmente, frente a frente, para onde olhamos? Ninguém sabe, não há uma resposta concreta. No meu caso, como a maioria das pessoas (presumo), olho basicamente para onde calha; o meu olhar anda dum lado para o outro focando-se ora nos olhos, na boca, testa, nariz... ou até mesmo para outro lado qualquer.
Até aqui tudo normal.
No entanto, as vezes quando estou a falar assim com as pessoas, penso (e isso é que trama tudo) para onde é que devo olhar, ou para onde estou a olhar. A partir desse momento a conversa é como se tivesse acabado. Já não ligo ás palavras mas sim ao olhar e começo a “atrofiar” e a olhar para vários sítios muito rapidamente, o que: ou é igual ao que acontece normalmente; ou, por outro lado, é realmente estúpido e faço figura de artista.
Pensem nisto...

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domingo, janeiro 14, 2007

2006-2007

Como ficou anteriormente prometido, chegou a altura de fazer uma breve e parcial análise retroespectiva ao ano 2006 e uma análise especulativa ao que será/trará 2007.
Assim sendo o que tivemos em 2006? Deixa cá ver:

-Morreram o Saddam Hussein, o Augusto Pinochet, o Slobodan Milosevic, o Francisco Adam, o Steve Irwin, o Ferenc Puskas, o Telé Santana, o James Brown e uma miúda no canal do Sudoeste. Assim de repente não me lembro de mais. É pena pelo Steve Irwin (os outros ou estava na hora ou não faziam cá falta), a miúda não a conheço, não sei se era boa pessoa ou má;
-A Itália sagrou-se campeã mundial de futebol, o Porto campeão Português (parabéns Mk), o Barcelona campeão Europeu;
-O Cavaco Silva foi eleito Presidente da República;
-As caricaturas daquele jornal dinamarquês sobre o profeta Maomé dão sarilho;
-Nevou em Lisboa pela primeira vez numa data de anos;
-O escândalo do calciocaos;
-Plutão deixou de ser um planeta;

Assim de repente não me lembro de mais nada. Resumindo, até foi um ano divertido, não foi? Está bem, a eterna estória da crise e o facto de o Porto ter sido campeão foram pontos negativos. Mas no conjunto não foi mau. E o Pinto da Costa foi humilhado em público e por escrito (peço desde já desculpas ao meu caro colega de blog, mas tinha de falar nisto)!
Quanto a 2007, o que se quer ou prevê:

-Morrerão Paulo Portas, José Castelo Branco, Alexandre Frota, Alberto João Jardim, Fidel Castro, Oscar Niemeyer e Mário Soares;
-Pinto da Costa será preso e responderá em tribunal;
-O Benfica será campeão português e ganhará a Taça Uefa;
-Acabarei o ano lectivo com média superior a 14;
-Todas as semanas o primeiro prémio do Euromilhões virá p'ra um português;
-George W. Bush sofrerá um enfarte do miocárdio e renunciará ao cargo de presidente dos Estados Unidos.
-A ingestão de chocolate trará grandes beneficios à saúde e prolongará a esperança média de vida do ser humano, de acordo com o que será publicado na revista Nature;
-Serão feitos a título experimental 1000 clones da Kate Beckinsale e outros 1000 da Scarlett Johansson. Todos eles terão por defeito apaixonarem-se facilmente por homens possuidores de uma nariz proeminente;

Prevê-se portanto, que 2007 será um ano em grande para Portugal e para o mundo em geral, salvo algumas excepções que não constituirão surpresa (tal como a morte de Castro e Niemeyer). Para me fazer realmente feliz, bastava a estória do chocolate vir a realizar-se, as outras serviriam de bónus.
E o leitor, o que espera/quer de 2007?

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Ai os ciganos...

Hoje aconteceu uma situação bastante curiosa no autocarro, a caminho para Setúbal. Esperava eu na fila que as “mil e uma” velhinhas comprassem os bilhetes com moedas pretas que existem sempre aos montes naqueles milhares de bolsos que compõem os casacos de malha que, provavelmente elas próprias tricotaram; quando um cigano (já velhote) diz para a mulher dele, também cigana, gorda, que se encontrava lá dentro com algum tipo de mercadoria, (nem vou entrar nesse capitulo) para esta não deixar ninguém sentar-se ao lado dela
Este pedido foi por mim recebido com enorme surpresa porque o autocarro estava praticamente vazio. O que me faz pensar porque razão alguém com um autocarro vazio iria sentar-se ao lado de uma mulher cigana e gorda... Para mim tal situação pode até representar, quando o autocarro está cheio, uma razão bastante plausível para atrasar o meu regresso em meia hora, que é quando chega o próximo.
Para além de todos os defeitos óbvios da raça cigana, parece que também são convencidos.
E, não sei porquê, mas parece-me que isso é culpa do Quaresma.

PS: As pessoas têm-me dito que sou muito maldoso nos meus posts, que pareço daqueles velhos que não têm mais nada que fazer e então se divertem a dizer mal de tudo e de todos; mais, dizem até que pareço uma pessoa negativa. Constatei que realmente ando a abusar do “dizer mal” e como não quero que as pessoas que não me conhecem me considerem um “grande sacana revoltado com a vida”, vou oficialmente deixar de dizer mal e, quem sabe, até começar a escrever umas coisas bonitas.
Esta dos ciganos foi mesmo a última.

***** e [][][]

domingo, janeiro 07, 2007

Happy Birthday Pura Insanidade...(imaginar a Marylin Monroe a cantar, s.f.f.)

Pois é caro leitor, o blog/belógue/whatever fez 2 anos no dia 27 de Dezembro de 2006 e eu deixei passar a data em branco! Esqueci-me completamente de tal efeméride.
O que mudou ou evoluiu em dois anos? Pouco ou quase nada! Primeiro estive sozinho, depois com o Morph's e com o Abel, depois sozinho outra vez, e agora com o Mk. A parvoíce é a mesma (similar, vá) e os assuntos abordados também não variam muito de autor p'ra autor. É de saudar que se consigam passar dois anos a escrever parvoíces (com algumas interrupções, crises de criatividade e preguiça pelo meio, diga-se em abono da verdade) e que ainda assim haja quem nos continue a ler.
Desde o primeiro post aqui escrito por mim, passando pelos primeiros do Morph's, Abel e Mk, pelo primeiro mês de existência, até hoje, continuamos os mesmos e ainda ninguém nos internou, o que tem alguma gravidade.
Desde já os parabéns vão para si, caro leitor, pela imensa dose de paciência que tem para connosco quando nos lê e por se manter por aqui ao longo destes dois anos (isto é só para alguns malucos com princípios de masoquismo). Espero continuar a escrever sobre o que me vai na alma, neste caso não "até que a voz me doa", mas até que os dedos tenham artrose.
Bonito, hein?

terça-feira, janeiro 02, 2007

O Circo

Outra coisa que me deixa fora de mim, nesta fase do ano é, como já devem saber a programação. Mas neste caso uma programação muito específica: o circo.
O circo nas suas mil e uma famílias que o originam, dos “Chen” aos “Cardinali”, consegue estar presente nas quatro estações generalistas portuguesas, normalmente sempre à mesma hora, isto é, aí às 3 ou 4 da manha no dia da passagem de ano. Será que as estações televisivas têm audiência com o circo? Será que consideram o visionamento do circo, uma entrada com o “pé direito” no novo ano?
Este ódio que nutro tem vindo a ser alimentado desde pequeno. Detestava o circo naquela altura e continuo a detestá-lo, porque não evoluiu absolutamente nada. É o espectáculo mais deprimente de sempre. Começando com os palhaços... quem é que se ri com os palhaços? Eu não consigo! A seguir os malabaristas e contorcionistas; o interesse que me suscita é quase nulo, deveras insuficiente para observar de um e de outra durante horas. Sim, porque o circo tem uma duração de umas 5 horas e - jóia da coroa - raramente tem intervalos. Quando estamos a ver um filme bom, de hora e meia, temos outro tanto em reclames, mas quando queremos uma pausa da porcaria do circo, onde é que ela anda?
Restam aqueles saltitões que não são realmente bons em nada e então metem-nos a queimar tempo, a saltitar dum lado para o outro para contentamento, não meu, mas dos vários adultos (são relativamente poucas as crianças no circo) que aplaudem e sorriem alegremente. E ainda há pais quem temem que os filhos fujam com o circo. Para mim o circo é mesmo a melhor forma de controlo das crianças: "Se não te portas bem mando-te embora para o circo".... Medo! Os meus (futuros) filhos que se ponham a pau.
Sobre os trapezistas pouco tenho a dizer. Uma actuação puramente visual consegue não o ser quando sou obrigado a desviar o olhar dos homens em maiôts (não sei escrever e o dicionário não reconhece). Podem pensar que ao menos há também as mulheres, mas na realidade não porque são todas bastante musculadas e feias, ao ponto de parecerem homens, por isso não, mesmo.
Sobra a actuação dos domadores que é na minha opinião a melhor. Não porque tenha grande prazer em ver leões, tigres e elefantes a obedeceram ao chicote do (sempre com bigode) domador; mas porque espero secretamente que um dia um desses animais se vire contra o domador e torne assim o circo um espectáculo digo de ser visto, nem que seja só um bocadinho.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Abrir por aqui

Ora então um feliz 2007 para todos os que me leêm (vá...p'ra quem não me lê também!).
Espero que o leitor tenha passado uma excelente passagem de ano, da maneira que for mais do seu agrado, seja ela na paz e tranquilidade do interior da sua casa ou na loucura das ruas deste nosso planeta ao qual alguém um dia designou por Terra.
Podia continuar com esta temática de 2007 e do ano que que aí vem, mas há uma coisa mais importante.
Caro leitor, esclareça-me uma dúvida, que é decerto pertinente, se faz favor:

É suposto conseguirmos abrir os pacotes de leite de abertura fácil apenas e tão somente com as mãos?

É que segundo vários pacotes de leite sim, é mesmo abertura fácil. Eu já estou farto de tentar e até agora o máximo que consegui foi estragar um pacote de leite inteirinho. Com a tesoura é num instante, mas fico sempre com aquela impressão que um homem que se preze (e inclusive algumas mulheres) conseguem abri-los sem o auxílio de nada a não ser as próprias mãos.
Ó dúvida atroz...ajudem-me, por favor!
Bom ano p'ra todos!
P.S.: Temas a abordar no(s) próximo(s) post(s) deste vosso amigo: o 2.º aniversário deste blog (que passou em branco), análise retroespectiva a 2006 e análise especulativa a 2007.