quarta-feira, janeiro 10, 2007

Ai os ciganos...

Hoje aconteceu uma situação bastante curiosa no autocarro, a caminho para Setúbal. Esperava eu na fila que as “mil e uma” velhinhas comprassem os bilhetes com moedas pretas que existem sempre aos montes naqueles milhares de bolsos que compõem os casacos de malha que, provavelmente elas próprias tricotaram; quando um cigano (já velhote) diz para a mulher dele, também cigana, gorda, que se encontrava lá dentro com algum tipo de mercadoria, (nem vou entrar nesse capitulo) para esta não deixar ninguém sentar-se ao lado dela
Este pedido foi por mim recebido com enorme surpresa porque o autocarro estava praticamente vazio. O que me faz pensar porque razão alguém com um autocarro vazio iria sentar-se ao lado de uma mulher cigana e gorda... Para mim tal situação pode até representar, quando o autocarro está cheio, uma razão bastante plausível para atrasar o meu regresso em meia hora, que é quando chega o próximo.
Para além de todos os defeitos óbvios da raça cigana, parece que também são convencidos.
E, não sei porquê, mas parece-me que isso é culpa do Quaresma.

PS: As pessoas têm-me dito que sou muito maldoso nos meus posts, que pareço daqueles velhos que não têm mais nada que fazer e então se divertem a dizer mal de tudo e de todos; mais, dizem até que pareço uma pessoa negativa. Constatei que realmente ando a abusar do “dizer mal” e como não quero que as pessoas que não me conhecem me considerem um “grande sacana revoltado com a vida”, vou oficialmente deixar de dizer mal e, quem sabe, até começar a escrever umas coisas bonitas.
Esta dos ciganos foi mesmo a última.

***** e [][][]

2 comentários:

Anónimo disse...

Deve dizer-se bem dos amigos e das pessoas de quem gostamos, e mesmo esses por vezes têm que se sujeitar a alguma má lingua. Em relação a perfeitos estranhos, não vejo razão para se dizer bem, já que são pessoas que não nos dizem nada, mais vale que nos proporcionem uma boa gargalhada.
um abraço

Mk disse...

Eu não discordo nada da tua opinião. No entanto o problema surge, porque é complicado fazer transparecer as emoções quando a critica/gozo que aqui é feito é sempre por escrito. Na vida pessoal não tenho quaisquer planos de deixar de ser gozão.
Além de tudo isto, eu ligo bastante aos que os outros pensam de mim. Embora não tenha quaisquer problemas em ser odiado, custa-me que seja pela razão errada. Daí a mudança.
[]