sábado, fevereiro 28, 2009

Here we go again...

Sou só eu que, quando confrontado com o programa Flavor of Love, tem vontade de assassinar o Flavor Flav com requintes de malvadez?

sábado, fevereiro 21, 2009

Plato

Numa conversa estupidamente interessante sobre atracções, paixões, amor e outras coisas bonitas, abordou-se a questão da beleza platónica e, por consequência, do amor platónico.
A questão que me irritou é que a expressão "amor platónico" é usada de maneira frequente e errada. É como aquela gente que diz "literalmente" em quase tudo, porque querem empregar mais força ao que dizem. "Estou-me literalmente nas tintas para isso". Eu nem sei se isso é possível.
Nunca gostei de Filosofia! E aprendi muito pouco na escola sobre o tema. Ainda assim, acho que percebi a estória do amor platónico. Evitei 'googlar' a coisa para sair mais genuíno. Se estiver mal, é favor corrigir o escriba. Aqui vai.
Platão defendia que as almas, antes de incorporarem os seres humanos no estado físico, viviam num mundo superior, inteligível. Mundo esse onde se conheciam umas às outras no estado puro e perfeito, os chamados arquétipos (decorei isto porque adorei a palavra).
Uma vez chegando cá abaixo, começava a busca pelo arquétipo, a alma perfeita e pura. Assim, a beleza platónica não corresponde necessariamente à beleza física, podendo muito mais facilmente ser encontrada naquilo que temos por hábito designar de beleza interior. Quando ao amor platónico, consiste na busca da alma perfeita para a nossa. Aquela que uma vez conhecemos "lá em cima" e que nos complementava da melhor forma. No fundo é aquilo que as personagens do Sexo e a Cidade passavam a vida a fazer. Excepto a Samantha! Certo?
Errado! Platão defendia ainda que este tipo de amor não era erótico nem se baseava na atracção física. Era espiritual, fraternal, superior. Parece bonito, mas sem a parte sexual perde piada.
O giro é que o mesmo senhor que defendia a procura da alma gémea de forma totalmente desinteressada a nível sexual, gostava também de rapazinhos novos. E apesar de ser Platão, esta atracção era tudo menos platónica. Consta que inúmeros discípulos foram a casa do mestre jantar e no fim voltaram com um andar estranho. A Grécia antiga podia ser fascinante, mas era uma rebaldaria do pior. No fundo, um pouco como agora.
Julgo que é isto. Posso estar redondamente enganado. Se assim for, coloquem-me bambu por baixo das unhas, batam-me com paus carregados de pregos ferrugentos e com tétano. Mas é realmente das poucas coisas que me lembro de Filosofia.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

It's the economics, stupid!

Tinha sido anunciado que o tema do debate quinzenal de ontem na Assembleia da República era a Economia.
Foi? Não percebi.
Freeport, Pinócrates, JSD, JS, PS, PSD, Sócrates, Rangel, Eutanásia, Casamentos Gay.

Não vivemos uma crise nem nada. Deixem-se estar, que assim está bom. Assim como assim, acabamos sempre por ir passear todos para os centros comerciais ao fim-de-semana, não é?

Está fofinho, isto.

domingo, fevereiro 01, 2009

Até a classe em pessoa chora


Outra final épica, entre dois autênticos campeões. As palavras começam a faltar. Felizmente não sou o único.

Arrepiante. Federer sempre, até ao fim.

Amen.