Banco Alimentar contra a Fome
Há coisa de umas semanas houve, pelos estabelecimentos comerciais portugueses, um surto de iniciativas que diziam respeito ao banco alimentar contra a fome; eram portanto rapazes e raparigas, homens e mulher que pediam comida aos transeuntes.
Até aqui tudo correcto, muitos elogios, é uma iniciativa de grande valor. Ainda assim sou tentado a concluir que as pessoas que ali representam o banco alimentar contra a fome (BACF) não são lá muito inteligentes. Isto porque, acompanhado dos meus amigos, éramos invariavelmente abordados pelas pessoas em questão; o que é só por si bastante estranho e pouco inteligente por um simples motivo: grupos de jovens não vão aos centros comerciais comprar comida.
Resolvida esta questão, tenho ainda a dizer que sou bastante céptico, apesar dos meus familiares e até amigos doarem alguns alimentos, no que toca à organização e mesmo à boa vontade do BACF.
Não é situação rara as vezes que vemos nas noticias que muitos alimentos que andamos para aí a doar não chegam ao seu destino, porque se estragam, porque desaparecem, etc. Este mistério não fica sem solução, pois tenho uma teoria que desde já partilho convosco.
Se as pessoas doam comida e ela não chega ao destino, é porque algo lhe acontece entre estes dois pontos, a comida desaparece... mas como... para onde?
A solução é bastante simples.
Durante as já referidas iniciativas do BACF, fui constatando que os indivíduos que dão a cara na abordagem às pessoas, têm todos uma coisa em comum, são gordos. Isto dificilmente passa como coincidência num país onde a obesidade, apesar de estar a aumentar, se mantém longe dos níveis de países como a América, Alemanha, México, Reino Unido, entre outros.
Excluída a coincidência parece-me, além do mais, uma falta de respeito tremenda o facto das pessoas do BACF serem gordas. Senão reparem. O objectivo é fazer chegar comida a países africanos como por exemplo a Etiópia, vítima de anedotas e piadas pela extrema magreza da sua população. E os nosso “benfeitores” apresentam-se ali rechonchudos, cheios de cabedal, com a bela “pança” em relevo, acentuado. Ao menos podiam ter a decência de contratar pessoas magras, nem que fosse por simpatia pela magreza africana, só para parecer bem; nem precisavam de pôr sentimento por detrás disso.
Após esta chamada de atenção, que julguei ser necessária, para a falta de educação dos gordos do BACF, é relevante voltar ao mistério do desaparecimento de comida. Já devem ter percebido onde quero chegar....comida, gordos, comida a desaparecer.... É verdade, estou mesmo a afirmar, porque acredito piamente, que grande parte da comida que é doada de coração pelos portugueses acaba por alimentar as barriguinhas, já de si cheias, dos voluntários/empregados do BACF.
PS: Sem me querer alongar mais, digo só que não deixem de doar e digo também que não tenho nada contra os gordos, só mesmo contra os que trabalham no BACF.
PS (ao colega insano): Espero não ser muito insultado nos "comments", arrisquei o post porque era muito azar um gordo do BACF ler isto; se isso acontecer cheira-me que o "purainsanidade" se vai ver a braços com um, ou mesmo vários processos, por difamação e insulto. Se tal acontecer as minhas desculpas em adiantado.
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