10!
Semanas atarefadas e principalmente desinpiradas desde o fim-de-semana "do aborto"!
Tem sido essa a principal razão pela qual nenhum de nós tem escrito fosse o que fosse. Peço desde já desculpa a todos os eventuais lesados por tal facto (imensos, tenho noção).
O facto é que a semana pós referendo nacional foi rica em opiniões e escritos vários, análises e coisas assim. Como tal, é melhor deixar os crânios da população pensarem, opinarem, deixar a tinta correr, secar, meter um pouco de futebol pelo meio para nos certificarmos que o povo esquece o referendo e aí sim, voltar a escrever (sim, tem mesmo de ser, peço desculpa). Portanto, mãos à obra:
Há uns dias estava a discutir com um amigo acerca dos atributos físico-estéticos de uma pessoa do sexo oposto (gostamos de pensar que assim é, se bem que a ciência hoje em dia produz milagres). Como tal, houve necessidade de - após aturada observação e análise aos ditos atributos – recorrer à conhecida escala masculina. Para quem ainda não está familiarizado com este elemento de avaliação universalmente conhecido, passo a explicar: a escala masculina compreende valores quantitativos num intervalo de 1 a 10, sendo que 1 equivale a qualquer coisa como a Linda Reis a dançar enquanto encarna a Pomba Gira e 10 equivale a uma Adriana Karembeu, Scarlett Johansson, Kate Beckinsale ou Catherine Zeta-jones (a minha favorita, enquanto não for cinquentona) nesta reprodução de uma fotografia nesta cena (peço desculpa, não consegui na língua original, mas basta desligar o som), nesta e nesta respectivamente (tenho consciência que incluir Linda Reis e as referidas musas na mesma frase pode constituir crime contra a Humanidade, mas tive a decência de recompensar os elementos do sexo masculino com os links das meninas e das cenas. Quanto às meninas, sei que não se sentiram ofendidas pela blasfémia deste vosso escriba.).
Fácil, não é? De referir apenas que a única pessoa possuidora de duplos cromossomas Y que não entra nesta escala é Odete Santos, minha querida ex-conterrânea e militante desse refúgio que dá pelo nome de CDU, por não reunir as condições mínimas obrigatórias (possuir os tais dois cromossomas Y, nenhum X e ser portadora de pelo menos um pingo de feminilidade).
Com este método não fica mais fácil ao homem analisar o sexo oposto, visto que felizmente os gostos e atracções de cada um variam imenso, mas pelo menos exprimimo-nos todos na mesma unidade e podemos fazer pouco uns dos outros mais facilmente:
-“ Eh pá, a tua colega é gira, um verdadeiro 6.”.
-“ ’Tás parvo? Se visses a minha gerente de conta até te passavas, a esta não dou mais de 4. És cá um cromo, tu! Agora dar 6 á Alexandra... vá, vamos mas é beber café, p’ra ver se ficas melhor!”.
(Sim, cara leitora, uma considerável parte das nossas conversas baseia-se a isto, podendo ou não meter palavrões e futebol pelo meio, consoante os intervenientes e as ocasiões.)
O génio que inventou isto merecia um Nobel. Um qualquer, tanto faz. Isso e uma estátua por serviçoes prestados à Humanidade.
4 comentários:
Na espécie humana não é viável existência de 2 cromossomas Y, sendo que noutras espécies menos desenvolvidas tais individuos são designados por SUPERMACHOS. As minhas preferênmcias vão para mulheres com 2 cromossomas X, mas quem sou eu pa julgar os teus gostos por SUPERMACHOS...
abraço
My mistake...shame on me! Obrigado pela correcção. Abraço
Pois pois "my mistake", tu a mim nunca me enganaste...
:P
[][]
A Scarlett é um 10 a puxar para o 10,5.
Abraço.
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