O cliché dos balanços anuais
2008 foi um ano carregado para mim.
A nível pessoal tive do melhor e do pior. Sensações díspares capazes de provocar acelerações pouco recomendáveis ao coração. Com as boas vive-se bem, com as más aprende-se a viver.
A nível profissional não me posso queixar. Acabei a licenciatura enquanto estagiava num órgão de informação e no fim do estágio foi-me feita uma proposta para passar a trabalhar. Hoje escrevo estas linhas na qualidade de jornalista, o que me deixa absolutamente orgulhoso. Tenho carteira profissional, recebo um ordenado certo a um determinado período do mês. Tenho apenas vinte e dois anos e uma margem de progressão enorme. Preciso e quero aprender muito sobre a profissão.
2009 será um ano decisivo a nível profissional.
Se continuar onde estou, estabilizo e posso começar a fazer planos a curto e médio prazo. Conseguir a tão ambicionada independência, quer financeira quer moral.
Se por qualquer motivo for convidado a sair, ponderarei uma emigração. Parece-me a melhor altura para o fazer. Entre os vários destinos apetecíveis, Sydney e Nova Iorque são os que mais me seduzem.
Nova Iorque porque quando a visitei não senti vontade de regressar a casa. Não me importava de lá viver, nem que tivesse de trabalhar a servir em mesas de restaurante, como muitos dos que por lá começam a vida.
Sydney porque a Austrália continua em expansão e porque provavelmente poderia manter a minha profissão por lá.
A nível pessoal preciso de me reequilibrar. Perdi uma parte importante de mim, sem a qual estou a (re)aprender a viver. Começo a sentir de novo as coisas. A (re)apreciar a vida como ela é, sem uma razão específica de ser. A permitir que pessoas especiais entrem na minha vida, com ou sem segundas intenções. A sentir toda uma imprevisibilidade. A deixar que as coisas simples da vida me voltem a aquecer sem precisar de estar acompanhado.
Será um ano complicado para todos. A crise veio para ficar e demorará uns anos a passar. Na primeira metade do ano isso será disfarçado devido à proximidade das eleições autárquicas e legislativas. Mas acredito que na segunda metade, as consequências irão realmente notar-se.
Como tal, apenas desejo que 2009 seja suportável para todos e que acabe por ter algo de especial, mas em bom.
A nível pessoal tive do melhor e do pior. Sensações díspares capazes de provocar acelerações pouco recomendáveis ao coração. Com as boas vive-se bem, com as más aprende-se a viver.
A nível profissional não me posso queixar. Acabei a licenciatura enquanto estagiava num órgão de informação e no fim do estágio foi-me feita uma proposta para passar a trabalhar. Hoje escrevo estas linhas na qualidade de jornalista, o que me deixa absolutamente orgulhoso. Tenho carteira profissional, recebo um ordenado certo a um determinado período do mês. Tenho apenas vinte e dois anos e uma margem de progressão enorme. Preciso e quero aprender muito sobre a profissão.
2009 será um ano decisivo a nível profissional.
Se continuar onde estou, estabilizo e posso começar a fazer planos a curto e médio prazo. Conseguir a tão ambicionada independência, quer financeira quer moral.
Se por qualquer motivo for convidado a sair, ponderarei uma emigração. Parece-me a melhor altura para o fazer. Entre os vários destinos apetecíveis, Sydney e Nova Iorque são os que mais me seduzem.
Nova Iorque porque quando a visitei não senti vontade de regressar a casa. Não me importava de lá viver, nem que tivesse de trabalhar a servir em mesas de restaurante, como muitos dos que por lá começam a vida.
Sydney porque a Austrália continua em expansão e porque provavelmente poderia manter a minha profissão por lá.
A nível pessoal preciso de me reequilibrar. Perdi uma parte importante de mim, sem a qual estou a (re)aprender a viver. Começo a sentir de novo as coisas. A (re)apreciar a vida como ela é, sem uma razão específica de ser. A permitir que pessoas especiais entrem na minha vida, com ou sem segundas intenções. A sentir toda uma imprevisibilidade. A deixar que as coisas simples da vida me voltem a aquecer sem precisar de estar acompanhado.
Será um ano complicado para todos. A crise veio para ficar e demorará uns anos a passar. Na primeira metade do ano isso será disfarçado devido à proximidade das eleições autárquicas e legislativas. Mas acredito que na segunda metade, as consequências irão realmente notar-se.
Como tal, apenas desejo que 2009 seja suportável para todos e que acabe por ter algo de especial, mas em bom.
8 comentários:
Adoro balanços! É sempre bom para reflectir sobre o que aconteceu, sobre o que foi bom e mau e o que pode correr melhor (embora aquelas coisas de sempre nunca mudem, nomeadamente a treta do "vou nadar 3 horas por semana, ser mais responsável e nunca vou chegar atrasado"). Feliz 2009!
Como resolução tenho apenas sair de casa até final do ano. Nunca tenho muitas. E nunca falhei nenhuma até hoje. Mas é porque me mantenho realista.
Seja com quem for, onde for e a fazer o que quer que seja, que sejas sempre tu o dono do teu destino e que andes sempre bem disposto eheh.
beijoca*
Caro amigo,
só vim aqui dizer que sou assinante da Le Cool há 3 anos lol. Mas obrigada na mesma ;)
Por alguma razão eu simpatizo tanto contigo. És uma pessoa assim a dar para o rara. Deve ser dos ares da rua de cutame. Ainda bem!
Bem escrito. Sincero. Honesto.
Tens 22 anos, é certo, mas espero estar certa quando penso que és uma pessoa com alma de luz.
À primeira vista não se dá muito por ti.Não por seres desinteressante mas...longe estamos de pensar que "Ali vai um grande ser humano".
Espero mesmo estar certa e ter encontrado uma pessoa que faz a diferença no mundo!
Que sejas capaz de alcançar os teus objetivos eu jamais duvidei, que queiras a tua independencia, moral,pessoal e fisica eu entendo e apoio, mas olha que nos dias que correm é de ponderar e muito.
Um dia quando tiveres a minha idade, talvez penses que o melhor lugar do mundo para se construir um futuro profissional, ainda é em baixo do teto dos pais, não se paga renda, água, luz, condominio, alimentação,chatices com os vizinhos, somos sempre hóspedes bem recebidos e se não tivermos trabalho e dinheiro, temos sempre onde estar com conforto e estabilidade até que dias melhores venham.
Afinal o preço que se paga por não se ser 1005 independente talvez seja menor que o da independencia, cada um a seu geito, mas talvez não tão pesado. Pondera bem, nesta fase de grande instabilidade financeira que o mundo atravessa, é melhor pensar muito antes de se dar um passo desses.
Quanto á aventura de um novo país, porque não... eu até acho que seja muito educativo em varios aspectos na vida de um jovem, com sangue quente. Dou todo o meu apoio, afinal aquela costelinha de emigrante que te dei, esta a fazer das suas!....
Boa sorte em tudo no teu 2009, mereces mais que qualquer outra pessoas que eu conheça.Afinal, és o meu grande orgulho.
Beijos,
M.
Filho babado. Obrigado!
É precisamente pela crise e por ter ponderado os prós e contras de ainda não ser independente que não saio de onde estou.
Quando e apenas se puder, fá-lo-ei.
Mas tudo a seu tempo. Sabes bem que não sou imprudente e que sou bastante frio.
Um beijo, continua a comentar. Gosto sempre.
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